Primeiro jogo que fui com meu filho foi, Palmeiras 2x1 Coritiba, no Parque Antarctica, em 9 de Maio de 2009, ele, o Evandro, com 9 anos... nunca mais paramos, eu estava aposentado de bancada desde 1996, voltei por ele. De lá pra cá fomos mais de 100 jogos.
Alguém no Twitter (@BuzoSEP) me perguntou porque não frequentei estádio de 1996 à 2009, treze anos. Respondo: - Foi um série de fatores, era noivo, precisava construir uma casinha no Itaim Pta, casei em 98, então tem a questão financeira, tem a violência das torcidas galopante naquele tempo, tem o próprio nascimento do filho em 2000, tem a minha chegada a cultura a partir do meu primeiro livro em 2000, ou seja, quando você percebe o tempo passou, você perde o ritmo, apesar de eu nunca ter deixado de acompanhar, mas quis o destino que o filho virasse mega palmeirense e em 2009 (contra o Coritiba), o levei pela 1a vez, ai reacendeu a chama de arquibancada que estava apagada e nunca deixamos de ir, de lá pra cá são mais de 100 jogos.
Esse Palmeiras 3x1 Coritiba, pelo Brasileirão 2023 era pra ser só mais um jogo comum, mas tem esse simbolismo. 14 anos depois da minha retomada, contra o mesmo adversário.
Ontem teve golaço, gol impedido, festa da torcida, bandeirão e muita resenha, como sempre tem.
Futebol é emoção e é impossível explicar pra quem não gosta e ir ao estádio com frequência é um vício, ainda mais com o time ganhando quase todas, brigando por títulos, nos 14 anos de bancada do meu filho, pegamos times e fases bem piores e nos meus mais de 30 anos de Palmeiras, outros tantos times fracos, derrotas, fila...
Falando em fila, ontem teve homenagem aos craques do time de 1993 que nos tirou da fila com um magnífico 4x0 no rival.
É muita emoção ser Palmeiras, de pai pra filho, seguimos Evandro Borges, rumo a novas conquistas.
Alessandro Buzo
Autor dos livros: Torcida Que Canta e Vibra (e) Maior Campeão do Brasil.
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